10.1.11

Como vender a sua marca?

Com a crescente generalização dos hábitos de prática desportiva pelos mais diversos segmentos sociais ao longo dos últimos 20 anos, o desporto evoluiu de uma situação caracterizada pela insuficiência da oferta face à procura, para a atual realidade, onde o desequilíbrio entre a produção de serviços e o consumo obriga as organizações a encarar os praticantes desportivos como um bem escasso. 

As populações têm hoje à sua disposição um leque cada vez maior de serviços de ocupação dos tempos livres que podemos considerar, em certa medida, como serviços sucedâneos. O mercado é composto por um conjunto de clientes com rendimentos limitados que sentem necessidades, desejos e partilham valores, que escolhem, decidem e compram, mas que só aderem àquilo que satisfaz razoavelmente as suas necessidades e aspirações.

Esta dupla verificação deve levar as organizações de desporto a considerarem a sua clientela como o mais precioso bem face à necessidade de a satisfazer de maneira a superar a superar a concorrência. Quer direta quer indiretamente os serviços oferecidos por uma organização concorrem entre si e com outros serviços ou práticas sociais. Por conseguinte, não basta produzir serviços é preciso que o mercado os aceite e para que isto aconteça tem de existir um alto padrão de qualidade.

Na ótica do mercado, as organizações que oferecem serviços de esporte terão de possuir a capacidade de oferecer melhor qualidade que outras organizações ou indivíduos. Esta situação implica que qualquer organização deve apresentar vantagens competitivas tais que lhe permitam um posicionamento adequado face às necessidades e expectativas do mercado.

* Fonte: Fórum Olímpico de Portugal (acessado em 10/01/2011)

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